05 julho 2012

Como economizar Água ?

Eai, você utiliza a água corretamente ? Vamos economizar ?
Já pensou em fazer aquele famoso teste do hidrômetro ?
Muito simples, feche todas as torneiras de sua residência, se o relógio continuar se movimentando sua a casa está com algum vazamento, conserte imediatamente.

Aqui vão algumas dicas:
- Não brinque com a válvula do vaso sanitário  Quando a válvula está defeituosa, pode chegar até 30 litros de desperdício.
- Coloque no copo apenas o vai beber, sem jogar o resto fora.
- Use a capacidade máxima da máquina na hora de lavar roupa, reutilize a água que saí da máquina para lavar a calçada.
- Desligue o chuveiro para se ensaboar e reabra para se enxaguar, evite banhos demorados vale lembrar que o chuveiro aberto durante 15 minutos gasta 60 litros de água 
(nem parece né !).


- Lave o carro com o balde.
- Deixe a torneira fechada enquanto escova os dentes ou faz a barba.
- Antes de lavar a louça, remova restos de comida dos pratos e das panelas, ensaboe e só abra a torneira para o enxague.
- Evite lavar as calçadas com mangueira, elas podem ser varridas.

- Molhe plantas e jardins ao entardecer ou amanhecer. Isso evita a evaporação rápida da água, utilize regador em vez de mangueira.


Essa é mais uma dica da Benfica Desentupidora
acesse o site: www.desentupidorabenfica.com.br


Se suspeitar de vazamento, ligue (11) 3211 - 0000 e solicite uma visita de um técnico especializado.

04 julho 2012

Evitando Entupimento na Rede de Esgoto

Não jogue objetos no vaso sanitário, pia ou tanque. Evite que papel higiênico, fraldas descartáveis, absorventes, roupas, restos de comida e outros objetos alcancem a rede de esgoto.
Use ralos, grelhas e sifões nas pias e tanques.


Apenas a água usada na pia da cozinha, no banheiro e no tanque deve ser lançada na rede de esgoto.
Não canalize águas de chuva nos esgotos sanitários, pois sobrecarregam a rede de esgoto provocando transbordamento e retorno para dentro das residências.

Mantenha a caixa de gordura e de inspeção sempre limpas, pois através delas é realizada a inspeção e desobstrução da rede de esgoto, evitando assim entupimentos e a presença de insetos e odores desagradáveis.


Olha o que disse um técnico da Sabesp:
Estragos na rede de esgoto podem ser evitados com iniciativas simples. É o que garantem dois funcionários da Sabesp que lidam diariamente com problemas de entupimento na tubulação da região da Sé, no Centro de São Paulo.



“O mais importante: bacia sanitária não é lixeira”, orienta Marcelo Ginesi, gerente do pólo de manutenção da concessionária na Sé. Ele conta que, em muitos casos, o entupimento das redes é provocado pelo acúmulo de cabelo, panos ou mesmo absorventes femininos e preservativos. 


Em caso de Entupimento ligue (11) 3211 - 0000 
Atendimento 24hs - São Paulo é Litoral

08 maio 2012

Ratos - Biologia

As ratazanas (Rattus sp.), são mamíferos roedores, provavelmente originárias da Ásia, ou talvez da Índia ou da PérsiaPallas, naturalista do século XVIII, foi o primeiro a incluí-las na relação da fauna européia. Em finais do século XVIII atravessaram o Rio Volga e finalmente chegaram ao ocidente. Em 1728alcançaram a Inglaterra1750 a Prússia oriental, 1753 chegaram a Paris e em 1809 invadiram a Suíça.
Lineu, o grande naturalista sueco que criou o sistema moderno de nomenclatura zoológica, não as incluiu na edição de 1758 de sua obra, por não terem chegado à Escandinávia até então. Em 1755 as ratazanas chegaram à América do Norte.


Este roedor é encontrado atualmente em todo o mundo, mesmo nas ilhas oceânicas desérticas e desoladas. As espécies mais conhecidas são a ratazana negra (Rattus rattus) e o rato marrom (Rattus norvegicus). São originários da Ásia e conhecidos como os ratos do velho mundo. É comum serem usados como animais de estimação, como alimento para outros animais ou mesmo na alimentação humana.
Muito ágeis, as ratazanas podem subir por paredes lisas, sendo ajudadas nestas escaladas pelo atrito das escamas da cauda. Além de nadarem bem, mergulham e saltam com facilidade. Têm os sentidos bem desenvolvidos, particularmente a audição, o olfato e o paladar. Muitos dos quais se encontram abrigados em árvores, e podem se diferenciar de outros por preferirem alimentação a base de frutas.

Os ratos e os camundongos diferem, principalmente, no tamanho, mas quanto as outras estruturas são aparentemente idênticos. O dorso apresenta pelagem de coloração cinza, marrom, vermelha ou preta e a região ventral, freqüentemente, é acinzentada. A cauda é escamosa e desprovida de pelagem. Diferente do gambá, não pode usar da cauda para se pendurar. Medem em torno de 80 a 300 mm, exceto a cauda que pode apresentar tamanhos diversos e muitas vezes é de tamanho similar ao corpo. Chegam a atingir de 200 a 400 gramas, com alguns indivíduos alcançando os 500 gramas. O corpo apresenta formato de bolsa ou até certo grau é fino. Em algumas espécies o pé é adaptado a uma vida terrestre, enquanto em outras é adaptado à uma vida arborícola,graças a convivência com o homem. 
Muitas das espécies de Rattus vivem em florestas tropicais, campos abertos, como as savanas, campinas, etc, diferente de algumas que vivem junto de residências humanas. Os ratos escondem-se durante o dia em buracos, sob rochas, em troncos e pilhas de lixo. À noite saem para procurar alimentos. Estes animais são escaladores extremamente ágeis e podem correr por um fio de apenas 1,6 mm de diâmetro. Em residências, podem ser achados em lugares altos e secos. Podem ser encontrados também em amontoados de lixo, procurando alimento.

São animais onívoros, comendo uma ampla variedade de plantas e matéria animal. Muitas espécies tem preferência por sementes, cereais, nozes, vegetais e frutas. Podem fazer parte da dieta insetos e outros invertebrados (por exemplo, a minhoca). A espécie que vive entre os humanos pode se alimentar de qualquer coisa, como sabão, couro, papel e cera-de- abelha.

Em muitas espécies existe um sistema social, onde o macho dominante delimita um território contendo algumas fêmeas. Cada macho exclui os outros de seu território e apenas ele pode-se acasalar com as fêmeas residentes. As fêmeas de uma colônia cuidam coletivamente de suas proles. Estas colônias territoriais se mantém muito bem organizadas e os ninhos são cuidadosamente mantidos. Os machos não dominantes possuem um território definidos e estes não podem circular em territórios de machos dominantes. Em tocas não organizadas e ninhos pobremente mantidos, as fêmeas, quando entram no cio, são seguidas por vários ratos machos e podem se acasalar uma centena de vezes em uma noite até que condições de estresse resultem em uma baixa muito grande na reprodução. Esse fator é considerado o responsável pelo controle da população de ratos.



A fêmea pode apresentar de 4 a 12 mamas (sempre em número par). O período de gestação é de 21 a 22 dias em fêmeas não lactantes e de 23 a 29 dias em fêmeas lactantes. Geralmente nascem 8 jovens e as fêmeas podem se acasalarem novamente em apenas 3 a 5 meses, após o último parto. A maturidade sexual se dá em torno dos 80 dias. Os ratos podemviver por até 4 anos.

Há muitas espécies que são prejudiciais ao homem, tanto em termos econômicos quanto sanitários. Espécies de camundongos atacam celeiros (ou depósitos de grãos) tornando mais fácil o ataque de fungos e bactérias a esses grãos, além de se alimentarem vorazmente dos grãos, baixando a produtividade. Podem transmitir doenças quando em contato com o ser humano, principalmente, através de suas fezes e urina, que transmitem a leptospirose.

Escaravelho - Biologia

Escaravelhos (do latim vulgar scarafaius, variante de scarabaeus, pelo português antigo escaraveo) é a designação comum a insetos coleópteros e coprófagos (especialmente os que vivem de excrementos de mamíferos herbívoros), da grande família dos escarabeídeos (Scarabaeidae), besouros pesados e coloridos, na qual se incluem besouros grandes e o famoso escaravelho sagrado (Scarabeus sacer), adorado pelos antigos egípcios. Há cerca de 30 mil espécies de escaravelhos no mundo. As fêmeas de certas espécies (como as do escaravelho sagrado) preparam uma bolinha de excremento (esterco), às vezes cobertas de barro, na qual põem o ovo, e que enterram depois de empurrá-la a certa distância. O escaravelho é também conhecido como escarabeu, carocha, rola-bosta (ver foto em baixo à direita), capitão, coró, bicho-bolo e bicho-carpinteiro. 


Os escaravelhos são insetos coleópteros e alguns também coprófagos, especialmente os que vivem de excrementos de mamíferos herbívoros. O inseto vive nas fezes destes animais e, as vezes, utiliza-os como alimento. Uma atitude muito sustentável na própria natureza.


Sobre a Ordem Escaravelhos, ela é a que mais possui espécies em todo o reino animal, como por exemplo, a grande família dos Escarabeídeos, besouros pesados e coloridos, na qual se incluem besouros grandes e o famoso escaravelho sagrado, adorado pelos antigos egípcios.


No Egito Antigo, os escaravelhos eram seres sagrados, sendo usados como amuletos relacionados com a vida após a morte e a ressurreição. Eram muito usados nas mumificações para proteger o morto no caminho para o além. O escaravelho rola-bosta leva seu excremento para a sua toca e o come lá.
Há cerca de 30 mil espécies de escaravelhos no mundo e o seu tamanho pode variar de 2 mm até 180 mm. As fêmeas de certas espécies, como as do escaravelho sagrado, preparam uma bolinha de excremento (esterco), às vezes cobertas de barro, na qual põem o ovo e enterram.

Vespas - Biologia

Estes insetos pertencem a mesma ordem que as abelhas (Hymenoptera), subordem Apocrita, superfamília Vespoidea, família Vespidae. Há três subfamílias que conhecemos  como sendo as vespas mais comuns e de hábitos sociais. São elas: Vespinae, Polistinae, Polybiinae. O corpo destes insetos é dividido em três partes: cabeça, tórax e abdome. Este inseto se caracteriza por apresentar dois pares de asas, sendo que o par anterior é maior que o posterior e este está ligado ao primeiro por uma série de ganchos presentes na margem. As asas, quando em repouso, se dobram longitudinalmente. O pedúnculo que liga o tórax ao abdome é fino e longo. Junto ao tórax estão ligados três pares de patas. A cabeça apresenta um par de antenas e os olhos compostos apresentam uma reentrância nas margens internas. O canal ovopositor das fêmeas é muito desenvolvido e utilizado como ferrão. A metamorfose que apresentam é do tipo completa (holometábolos).

Popularmente, todas as espécies de himenópteros que não são as abelhas nem as formigas, são conhecidas como vespas ou marimbondos. Este é um conceito muito vago e abrangente para designar as vespas, pois estas pertencem apenas a superfamília Vespoidea. Como já dito anteriormente, há algumas vespas que são sociais enquanto outras são solitárias. As sociais são familiares a maioria das pessoas e apresentam uma sociedade de castas, com a rainha, operárias e machos. Como apenas as fêmeas apresentam um canal ovopositor somente elas podem ferroar. O ninho das vespas sociais é construído com um material muito semelhante a papel, formado por madeira ou folhagem mastigada e elaborada pelo inseto. A rainha começa a construção de um novo ninho e ela mesma se encarrega de nutrir as primeiras larvas. Pouco tempo depois as operárias (nascidas da primeira ninhada) assumem o papel de cuidar das larvas e a rainha passa apenas a depositar os ovos. Nesta seqüência são depositados ovos que darão origem a machos e fêmeas.

Os insetos adultos alimentam-se de materiais açucarados, como néctar, seiva ou substâncias similares. Já as larvas são alimentadas com outros insetos ou aranhas, que são trituradas antes de serem oferecidas.

Na subfamília Polistinae, encontramos a maioria das vespas que alguns chamam de marimbondo. São avermelhados ou marrons. O corpo é delgado e o abdome fusiforme. O ninho é formado por um “pente” de células (ou favos), mais ou menos circular e horizontal, aderido a um suporte por um delgado pedúnculo. As células são abertas na região inferior enquanto as larvas crescem e são lacradas quando estas empupam.

A subfamília Vespinae apresenta os ninhos com muitas camadas de células hexagonais, todas inclusas em um envelope de material semelhante a papel. Muitas vezes apresentam aspecto globoso e podem estas aderidos a galhos, sob sacadas, ou de qualquer superfície que se projete no espaço. O gênero mais comum que encontramos é a Vespula.

Já a subfamília Polybinae constitui a maioria dos marimbondos socais que conhecemos. Nesta subfamília a formação de um novo ninho é formada por enxameagem, ou seja, uma parte da antiga colônia se muda junto com uma nova rainha para um novo ninho. As células podem ser dispostas tanto vertical como horizontalmente, apresentando ou não um envólucro. O material usado para a construção do ninho é mais grosseiro, muito similar a papel cartão. Algumas espécies podem armazenar mel, cupins e outros insetos mortos (utilizados na alimentação das larvas). São de coloração preta com uma mancha amarela na margem posterior do tórax e com cerca de 2 cm.

As demais subfamílias não são sociais e muitas são parasitas de outros insetos, como aranhas, baratas e lagartas.

Abelha - Biologia

O mel foi a primeira substância adoçante conhecida da Antiguidade segundo a Bíblia era uma das duas dádivas da Terra da Promissão (a outra era o leite).

A apicultura que é a criação de abelhas melíferas (produzem mel), já é praticada a muito tempo, os egípcios documentaram isso pela primeira vez no ano 2600 a.C, por meio de incrições funerárias nas pirâmides!!!

A antiga apicultura era pouco rendosa: realizada em colônias fixas de barro, madeira ou palha, apresentava dificuldades para a coleta do mel, acarretando a destruição dos favos e danificando a colmeia.

Em meados do século XIX, dois apicultores criaram o sistema de caixilhos removíveis, o que deu grande impulso a essa atividade. Esses caixilhos, onde as abelhas constroem os favos, permitem ao apicultor acompanhar seu trabalho e proteger as abelhas de doenças ou inimigos. Feitos de madeira, são dispostos paralelamente na caixa quadrangular (o cortiço), que também é de madeira.


Nem Todas São Domesticáveis
As abelhas pertencem a ordem dos Himenópteros, da qual também fazem parte as formigas e as vespas. Exitem abelhas de muita espécies; nem todassão sociais ou seja, nem todas vivem em colônias.

Ao contrário do que se pensa, a maioria delas se compõe de abelhas solitárias, que constroem seu ninho em ocos de árvores ou embaixo da terra. Já as abelhas sociais vivem juntas em grandes colônias de indivíduos e seus ninhos são chamados colméias.

O corpo de um desses indivíduos que raramente ultrapassa 3,75 cm de comprimento é constituído de três partes: cabeça, tórax e abdômen. No torax encontram-se dois pares de asas e três pares de pernas. As fêmeas possuem um ovopositor na extremidade do abdômen, que é utilizado para depositar os ovos e contém um ferrão para picar os inimigos.

Só as abelhas sociais são domesticáveis e destas a Apis mellifera é a espécie mais utilizada na produção comercial de mel, juntamente com as subespécies carnica (abelha cárnica) remipes (abelha caucásica), ligustica e aurea (duas variedades de abelhas italianas) e adansonii (abelha africana).


As abelhas melíferas organizam-se em três classes principais: as operárias, que providenciam a alimentação, a rainha que pões ovos e o zangão, que se acasala com a rainha. Uma colônia de tamanho médio compreende uma rainha e cerca de cem zangões e sessenta mil operárias.

Fêmeas estéries, as operárias desempenham funções diferenciadas em uma colmeia, confrome sua "idade". Assim, as mais jovens dedicam-se, durante quatorze dias à nutição das larvas, dos zangões e da rainha. Ao fim desse período, tornam-se coletoras (ou campineiras), saindo em busca de alimento pelos campo.

Com vinte e um dias de vida, deixam as tarefas de coleta e voltam aos trabalhos no interior da colmeia. Suas glândulas secretoras de cera são ativadas e elas transformam-se em "pedreiros", passando a construir e consertar as células, dentro das quais armazenam pólen e mel.

As células são alvéolos hexagonais (têm seis lados iguais) que servem também de ninhos para os ovos da rainha.

Além disso, a operária em sua última fase de vida dedica-se a limpar a colmeia, a fazer curtos vôos de treinamento nos arredores e a prestar seu "serviço militar", permanecendo de guarda junto à entrada e ferroando os intrusos.


Néctar e Pólen
Na evolução da vida, as abelhas surgiram há cerca de cem milhões de anos, junto com o desenvolvimento das flores. Desde então, esses dois grupos biológicos mantêm intensa relação de dependência recíproca (simbiose): a abelha encontra nas flores o néctar e o pólen indispensáveis à sua sobrevivência; por sua vez, uma parte do pólen adere ao seu corpo e é transportada para longe, onde irá fecundar outra flor.

Já o nectar vai para o papo ou "estômago de mel" da abelha, onde a ação de enzimas salivares inicia sua transformação em mel. Levado para a colmeia, este é expelido e armazenado nas células.


A Moderna Apicultura
Caso único de domesticação de um inseto, a apicultura pode ter quatro objetivos: produção de mel, de geléia real, de cera e de rainhas para novas colmeias.

Nos dois primeiros casos ela pode ser ambulante ou estacionária.

Na apicultura ambulante, o apiário é deslocado periodicamente de região para região, à procura de novas floradas.

Adotado nos Estados Unidos, esse sistema já era conhecido pelos antigos egípcios, que navegavam o Nilo com balsas cheia de cortiços, acompanhando as fases das enchentes do rio e as sucessivas floradas em suas margens. Já na apicultura estacionária, o apiário permanece sempre no mesmo local.

Além dos caixilhos móveis, a apicultura conta com uma série de recursos técnicos que facilitam o trabalho e aumentam a produtividade das colmeias.

Um deles é a centrifugadora radial de mel. Nesta, os caixilhos são colocados com a parte inferior voltada para o eixo da máquina e o mel é expelido dos favos por um movimento uniforme de centrifugação. Outros utensílios necessários às operações de coleta são: véu de proteção para o rosto do apicultor; luvas de couro; fumigador para acalmar as abelhas; trincha para retirar os insetos que se mantêm presos aos favos; rede eliminadora destinada a permitir a saída das abelhas da colmeia, impedindo seu retorno; recipientes para filtrar e conservar o mel; caixilhos de reserva; coletora de resíduos; xarope para reforçar a alimentação das abelhas nos períodos de escassez de flores.

Para aumentar ainda mais a produtividade das abelhas, costuma-se aplicar aos caixilhos cera moldada ou laminada, de forma a diminuir o tempo gasto na preparação dos favos.

Broca - Biologia

Compondo a fase larval de alguns besouros, as brocas vão ter seu comprimento variando entre um e sete mm, com coloração indo do castanho até o preto, muitas vezes sendo recobertas por finos pêlos. A fase larval se dá integralmente no interior da madeira. Quando adultos tornam-se besouros, criam asas e abandonam tal local, deixando orifícios visíveis a olho nu.


As espécies urbanas encontradas são aquelas pertencentes às famílias Anobiidae e Lyctidae, sendo a Anobium punctatum e a Lyctus brunneus, respectivamente.


• Lyctidae 
São essencialmente xilófagos, ou seja, se alimentam de madeira. Indivíduos pertencentes à família Lyctidae procuram partes da madeira ricas em amido, principal fonte de alimento destes seres. Sendo assim, a deposição de ovos e o local de vivência dos lictídeos são determinados pela presença de tal substância.


• Anobiidae 
Indivíduos que compõe a família Anobiidae possuem hábitos alimentares variados. Aqueles que são xilófagos preferem madeiras antigas, uma vez que ao longo do tempo a composição destas se modifica e se torna preferencial para eles.
Dentre as brocas, os anobídeos são os únicos capazes de digerir a celulose, componente primário da madeira. As demais somente a ingerem, expelindo a madeira sem digeri-la.

Percevejo - Biologia

A ordem Hemiptera é constituída por cerca de 82.000 espécies com metamorfose incompleta, o que corresponde de 8% a 10% do total de insetos identificados. Dentre os insetos da ordem Hemiptera mais conhecidos estão os percevejos, barbeiros, maria-fedidas e barata-d’água .


As principais características morfológicas são as peças bucais alongadas, formando um bico ou tromba denominada rostro, que é delgado e usualmente segmentado, formando um aparato para perfurar o hospedeiro, animal ou planta, e sugar líquidos necessários para a alimentação. Os olhos são compostos e proeminentes. Não possuem palpos (apêndices articulados da boca) maxilares e labiais. A maioria é considerada alada, embora existam algumas espécies braquípteras (asas curtas). As asas anteriores são do tipo hemiélitro, quando em repouso as membranas se sobrepõem.


De uma maneira geral, os insetos da ordem Hemiptera possuem metamorfose simples ou incompleta. As asas desenvolvem-se externamente como botões ou tecas alares, que aumentam de tamanho a cada muda e tornam-se funcionais após a última muda.
   
Atualmente são reconhecidas as subordens Heteroptera, Auchenorryncha e Sternorryncha. As duas últimas constituem a antiga ordem Homoptera. Numerosos estudos sobre a filogenia dos “homóptera” baseados em caracteres morfológicos e empregando metodologia cladística(análise das relações evolutivas entre grupos de seres vivos, de modo a obter a sua "genealogia") indicaram que o táxon(unidade de um sistema de classificação dos seres vivos) não é um grupo natural ou monofilético (grupo que inclui todas as espécies derivadas de uma única espécie ancestral). Além disso, estudos recentes empregando métodos moleculares suportam as inferências obtidas com dados morfológicos de que Sternorryncha seria o grupo-irmão de todos os outros Hemiptera.


Subordem Heteroptera


Também conhecidos como percevejos, os insetos da subordem Heteroptera constituem mais de 4.500 gêneros e 38.000 espécies conhecidos. Ocorrem em todas as regiões zoogeográficas (exceto Antártida) e sua adaptabilidade resultou em uma enorme diversidade estrutural e biológica.


Seus ovos em geral são arredondados, ovais, alongados, com cório (casca) simples e resistentes. Ainda, os ovos de muitos Hemiptera possuem um opérculo (especialmente bem desenvolvido em Cimicomorpha) e processos coriônicos ocos (aerófilos) de tamanhos e comprimentos variados.


As ninfas de quinto estádio podem ser classificadas como diminutas (com até 1 mm de comprimento), muito pequenas (com 2,0 a 4,0 mm), pequenas (com 5,0 a 6,0 mm), médias (com 7,0 a 15,0 mm), grandes (com 16,0 a 25,0 mm) e muitos grandes (com mais de 26,0 mm).


Apresentam cabeça triangular a quadrada, com as antenas implantadas lateralmente, frequentemente sobre tubérculos anteníferos. Labro (uma placa mais ou menos móvel e ampla que fica abaixo do clípeo) alongado, triangular, posicionados sobre a base do lábio que surge da região anterior da cabeça e estende-se até a região posterior.


O abdômen varia de oval a alongado, robusto, terminado em um segmento em forma de anel, que porta a abertura anal; os tergitos (escleritos/placas transversais no dorso abdominal) podem ser achatados ou levemente elevados, frequentemente esculturados, com tubérculos, espinhos e áreas pigmentadas.


Apteria (ausência de asas) ou braquiteria (presença de asas curtas) são de ocorrência freqüente na ordem Heteroptera. Os adultos ápteros ou braquípteros podem ser diferenciados das ninfas por possuírem a genitália externa desenvolvida. Em contraste, as formas jovens apresentam o segmento abdominal terminal em forma de anel e somente com abertura anal. Aberturas de glândulas metatorácicas estão presentes em frente ou pouco acima das metacoxas nos adultos, mas nunca nas formas jovens. Ocelos (olhos) estão presentes em adultos ápteros de algumas espécies, mas nunca ocorrem nas formas jovens ou não estão completamente desenvolvidos nas ninfas de quinto instar.


Muitas espécies sofrem mudanças de cor e estruturas morfológicas durante o desenvolvimento, dificultando a sua identificação, o que dificulta a identificação da espécie de Heteroptera através dos imaturos. Na maioria das vezes, é necessária a criação até a forma adulta ou a coleta de ovos e ninfas associadas com os adultos para uma identificação segura.


A maioria das espécies da ordem Heteroptera é terrestre, embora existam insetos aquáticos, incluindo aquelas formas que exploram a tensão superficial. Muitas espécies alimentam-se da seiva de plantas e algumas são consideradas pragas sérias em plantações cultivadas; outras são predadoras e algumas são muito úteis ao homem.


Algumas espécies de Heteroptera são hematófagas podendo ser vetores de doenças como o mal de Chagas, protozoose causada pelo flagelado Trypanosoma cruzii e transmitido pelo barbeiro ou chupanças (Triatoma spp., Rhodnius spp., Panstrongylus spp.: família Reduviidae). Os ovos ora são postos separadamente, ora colocados formando grupos, com um número de ovos mais ou menos constante. As espécies fitófagas fazem posturas sobre as folhas. Muitas, porém providas de ovipositor, fendem os tecidos das plantas, depositando os ovos no fundo das incisões (posturas endofíticas).


Subordens Sternorryncha e Auchenorryncha


Incluem aproximadamente 44.000 espécies agrupadas em mais de 5.300 gêneros e em 55 famílias. Possuem grande variação na forma do corpo e muitas espécies são bastante degeneradas estruturalmente. As ninfas possuem entre 1,0 e 110,0 mm de comprimento. A característica mais distintiva das subordens, assim como nos Heteroptera, é a estrutura das peças bucais alongadas, em forma de “bico”, denominadas rostro. O rostro é constituído por dois pares de estiletes formados pelas mandíbulas e maxilas, envolvidas pelo lábio. Os estiletes formam um tubo com dois canais, um para a saliva e um para o alimento. O rostro aparentemente emerge da margem póstero-ventral da cabeça em Auchenorryncha ou aparentemente entre as pernas em Sternorryncha, o que permite separar as ninfas dessas subordens das de Heteroptera, exceto de Peloridiidae e alguns heterópteros aquáticos.


Imaturos da subordem Auchenorryncha possuem olhos compostos e botões alares como nos Heteroptera. Alguns imaturos da subordem Sternorryncha são curtos e em forma de cerda. Na fase adulta, os Auchenorryncha têm tarsos com 3 segmentos, mas nas fases jovens podem ter um, dois ou três segmentos tarsais, frequentemente, adicionando um tarsômero por muda; adultos e imaturos de Sternorryncha possuem tarsos 1 ou 2 segmentos.


O ciclo vital de alguns Sternorryncha é muito complexo, compreendendo gerações bissexuais e partenogenéticas (desenvolvimento de um ou vários organismos a partir de um óvulo não fecundado), indivíduos ou gerações aladas e ápteras e, algumas vezes, alternância regular de plantas hospedeiras. Todos os Sternorryncha e Auchenorryncha são fitófagos e muitas espécies constituem sérias pragas de plantas cultivadas; algumas transmitem doenças para as plantas. Outras são úteis, constituindo a fonte de goma-laca, corantes e outros materiais. Os ovos não possuem nenhuma diferenciação no cório. Podem ser postos folhas ou galhos, e o desenvolvimento é por paurometabolia, com número de estádios variável nos diferentes grupos. Nas cigarras, observa-se um tipo especial de paurometabolia, com formas jovens de vida subterrânea e uma fase de ninfa imóvel (hipometabolia). Machos de coccídeos, fêmeas de espécies do gênero Margarodes e os aleirodídeos desenvolvem-se mediante um processo que estabelece uma transição entre a heterometabolia (metamorfose incompleta, o animal passa pelas seguintes etapas: ovo-eclosão-ninfa1°estádio-ninfa2°estádio-ninfa3°estádio-ninfa4°estádio-ninfa5°estádio-adulto) e a holometabolia (metamorfose completa, ou seja, o animal passa por 4 fases até o seu desenvolvimento: ovo-larva-pupa-adulto).


Nenhum Auchenorryncha ou Sternorryncha é considerado aquático, apesar de os imaturos de algumas cigarras (Cicadidae) e cercopídeos (Cercopidae) viverem em orifícios com água e algumas cochonilhas (Coccoidea) e delfacídeos (Auchenorryncha, Delphacidae) infestarem plantas da zona entre marés.


Inimigos naturais


São presas de diversos vertebrados e de uma grande variedade de aranhas e parasitos. Seus ovos podem ser predados por ácaros e também por outros hemípteros, coleópteros, aranhas e escorpiões. Muitos Strepsípteros parasitam algumas espécies de Pentanomídeos, uma família comum de Hemiptera. Além disso, percevejos que habitam lugares úmidos são frequentemente atacados por fungos.


Importância


Os insetos se tornam pragas quando conflitam com o bem-estar humano, estética ou lucros. Portanto, o conceito de “praga” é definido de um ponto de vista puramente antropocêntrico. O status de praga de uma população de insetos depende da abundância de indivíduos bem como o tipo de incômodo ou injúria que o inseto causa. Injúria é o efeito geralmente deletério das atividades dos insetos (exemplo: a alimentação) sobre a fisiologia do hospedeiro, ao passo que dano é a perda mensurável de utilidade do hospedeiro, tal como qualidade ou quantidade da produção ou da estética.


Alguns percevejos são considerados “pragas” de plantas cultivadas, podendo resultar em danos a estas plantas, por sugarem da seiva e os cloroplastos, pela entrada de patógenos pelo corte feito para alimentação do percevejo e pela ação tóxica da saliva destes insetos.


No entanto, muitos possuem uma importância ecológica garantindo o equilíbrio ambiental. Muitos percevejos são úteis porque predam insetos nocivos às plantas. Outros possuem importância médica e veterinária; como os representantes da subfamília Triatominae, à qual pertence o barbeiro, transmissor da doença de Chagas; da família Cimicidae, à qual pertence o percevejo da cama Cimex lectularius e outros hematófagos de aves e mamíferos.